A Guerra da Tríplice Aliança

O último ato da Guerra dos Cem Anos no Prata

RESUMO

 A Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870), comumente denominada Guerra do Paraguai, culminou o longo conflito que aconteceu na Região do Prata desde meados do século XVIII, pondo fim a uma questão geopolítica e a uma era. Embora a guerra tenha sido coberta por extensa bibliografia nos países envolvidos, a forma pela qual se inaugurou é pouco discutida, a despeito de ela poder indicar os motivos que levaram Solano a deflagra-la. Este artigo se debruça sobre a íntima relação entre as raízes históricas do conflito de longa duração do qual essa guerra é o ápice e o plano de guerra de Solano López, que fazia muito mais sentido do que se costuma aceitar comumente.

1. A GUERRA DOS CEM ANOS NO PRATA

Como acontece aos grandes acontecimentos da História, existem muito mais dessemelhanças do que semelhanças entre a guerra que Plantagenetas e Lencastres[1] travaram contra os Valois nos séculos XIV e XV e a que se desenvolveu na região do Prata, na América do Sul, trezentos anos depois. Ambas, no entanto, caracterizam-se por uma continuidade mais que secular, interrompidas por tréguas precárias ou tratados não cumpridos, e induzidas por fatores profundos que só lentamente iriam se atenuar ou modificar. Mais do que uma conveniência de periodização ou a identificação de uma “memória social [que] sobrevive à sucessão de gerações” (CONTAMINE, 2010, p.4), a proposição de uma guerra de cem anos no Prata serve à investigação desses fatores que perpassaram as guerras aí travadas desde meados do século XVIII, os quais ainda estiveram presentes nas causas da Guerra da Tríplice Aliança (1865-1870).

No total, são nove guerras que envolveram o Brasil na região, travadas entre 1756 e 1870: Guerra Guaranítica (1756), Guerra de 1763 a 1777, Guerra de 1801, Guerra de 1811-1812, Guerra contra Artigas (1816-1820), Guerra da Cisplatina (1825-1828), Guerra contra Oribe e Rosas (1851-1852), Guerra do Uruguai (1864-1865) e Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870), opondo distintos projetos, alguns dos quais, no caso de serem vitoriosos, redundariam numa configuração geopolítica bem diferente da que hoje vige na região do Prata.  

A Guerra da Tríplice Aliança pode ser dividida em seis campanhas militares: as de Mato Grasso (1864 a 1865, e 1867), a de Corrientes (abril a dezembro de 1865), a do Rio Grande do Sul (junho a setembro de 1865), a do Paraguai (1866 a 1869) e a das Cordilheiras (1869 a 1870).  Duas dessas campanhas, a de Corrientes e do Rio Grande do Sul, ocorridas ao longo do ano de 1865, expressam a concepção estratégica de Solano Lopes  baseada no seu projeto geopolítico para a região, o qual, por sua vez, tinha seus antecedentes nas guerras que se travaram no Prata desde 1756[2].

2. A GUERRA TENCIONADA EM 1865

O plano de Lopes que orientou a ofensiva de 1865 partia da crença  na “tradição missionária que criou um direito histórico paraguaio a grandes porções de terra em poder da Argentina e do Brasil” (MACEDO, 1998, p. 149), uma reinvindicação sustentada pelas armas já em 1756, quando os índios aldeados a leste do Rio Uruguai, orientados pelos jesuítas, resistiram  às forças espanholas e portuguesas incumbidas da demarcação dos limites estipulados pelo Tratado de Madri (1750), deflagrando a Guerra Guaranítica. Reforçando essa vinculação entre religião e política, é curioso observar que, mais de cem anos depois, na rendição das forças de Estigarribia em Uruguaiana, a 18 de setembro de 1865, estava junto ao comandante paraguaio um padre, de nome Duarte, que, no dizer do Conde D’Eu, “era, ao que parece, a verdadeira cabeça dirigente da expedição […] e à sua iniciativa que todas as testemunhas atribuem as atrocidades cometidas em São Borja e Itaqui” (FRAGOSO, 1934, p. 206).

Que Lopes concebeu e procurou seguir um plano de operações militares consoante à sua visão da guerra restam poucas dúvidas, dadas a ofensiva paraguaia em 1865, a correspondência do ditador e os testemunhos posteriores de atores privilegiados, muito embora, não tenha existido, pelo menos ao que se saiba, uma documentação que consolidasse todo o planejamento e suas alternativas, como hoje acontece. É muito difícil reconstituir em detalhe esse plano de operações militares com base nas fontes acima citadas, admitindo-se tão somente a possibilidade de, a partir delas, estabelecer alguns objetivos de Lopes nesta primeira fase da guerra, para, num segundo passo, inferir como ele pretendeu atingi-los, considerados os fatos e sua cronologia.

 Esses objetivos podem ser grupados em políticos e militares, interagindo para a consecução do grande objetivo, a instalação de um espaço paraguaio até a foz do Prata, em atendimento ao que Lopes denominava “equilíbrio continental”, expressão que vamos encontrar seguidamente na sua linguagem diplomática. Esse grande objetivo pode ser percebido pelos objetivos políticos que ele estabeleceu: primeiro, o papel que se auto-atribuiu como interlocutor na questão uruguaia, algo inédito para um mandatário paraguaio; e em segundo lugar, pela correspondência que manteve com Urquiza, o líder de Corrientes, a influência que procurou exercer nessa província, tradicional alvo de interesse paraguaio, e na de Entre-Rios. Esses objetivos eram coerentes com a situação política e geopolítica da região.

Do ponto de vista político, havia espaço para a atuação de Lopes, pois a Argentina “se encontraba en medio del processo de Organización Nacional iniciado en 1852, luego de la batalla de Caseros” (MARCO, 2003, p. 15) e o Uruguai “sufria aún las consecuencias de sus prolongados y tremendos enfrentamientos entre blancos y colorados” (Ibid., p. 16). Geopoliticamente, o caminho de Solano Lopes para Montevideo passava pelo Rio Paraná e o obstáculo à sua conquista era a presença brasileira no Prata, tanto pela Convenção Preliminar de Paz de 1828, que fizera do Brasil um fiador da independência do Uruguai, como pelo poder militar brasileiro no Rio Grande do Sul.  Havia que se neutralizar um e eliminar o outro.

Já os objetivos militares são mais difíceis de distinguir. Quais seriam as missões das duas divisões que Solano Lopes despachou, fortes de 20.000 e 10.000 homens, sob os comandos do General Wenceslao Robles e do Tenente-Coronel Estigarribia, marchando pelas margens do Paraná e do Uruguai, respectivamente? Alguns historiadores brasileiros convergem na opinião de que a missão das forças invasoras paraguaias era “assegurar a posse de uma base avançada na Argentina  ou no mínimo de uma cobertura no lado sul para poder voltar-se contra o Brasil, operando na direção de Porto Alegre para decidir a guerra” (MACEDO, 1998, p. 150). Essa opinião está em acordo com o depoimento publicado no Rio de Janeiro, em 1894, pelo Dr. Vázques Sagastume, antigo representante do governo uruguaio junto a Solano Lopes.

O Paraguai estava, pode-se dizer, em guerra declarada condicionalmente no protesto de 30 de agosto e nas notas subsequentes à Legação Brasileira. O Marechal López já havia traçado o seu plano de campanha. Um exército de mais de 20.000 homens, sob o comando do general Robles deveria bater, sendo necessário, o general Paunero, que, com 4.000 soldados constituía tôda a força regular de que o governo argentino dispunha na província de Corrientes. Acampado depois na margem do Mocoretá, poderia ajudar daí um movimento favorável que se esperava nessa província e na de Entre-Rios, proteger a divisão de 10.000 homens que deveria descer por ambas as margens do Uruguai, impossibilitar a organização de qualquer exército hostil nessas margens ou na esquerda do Paraná e garantir a retaguarda do marechal López, que invadiria pessoalmente a província do Rio Grande.

Tal era a confiança de López no bom êxito dessa campanha, que tinha marcado no mapa um lugar junto a Pôrto-Alegre e certa vez, quando me explicava o seu pensamento, disse-me, “pondo o dedo no referido lugar: Aqui, Sr. Ministro, faremos “a paz“. (FRAGOSO, 1934, p. 259)

À pergunta que fez Tasso Fragoso a respeito do que “iam fazer Estigarribia e Robles no interior do Rio de Grande do Sul? ”, a qual ele mesmo responde “nada” (Ibid., p. 260), talvez caiba a proposição do historiador paraguaio Arturo Bray: “necessário era, pues, destruir o exercito brasileño y paralisar a movilización argentina – de suyo lenta – con una ofensiva fulminante, que era lo ajustado a nuestra situación geográfica y estratégica” (BRAY, 1958, p. 200). 

Que Solano Lopes desejou travar uma batalha decisiva, logo ao início da guerra e longe da fronteira paraguaia, fica patente na proclamação que lançou em Passo da Pátria, no dia 10 de dezembro de 1865, às suas tropas que acabavam de retornar da campanha de Corrientes: “Mi ánimo y mis esperanzas […] fueron saludaros en LA VÍSPERA DE UNA BATALLA, lejos de nuestras fronteras”(Ibid., p207). Mas quando e onde se travaria essa batalha?

É útil destacar que as duas colunas paraguaias foram lançadas contra Corrientes e o Rio Grande escalonadas no tempo: Robles em abril e Estigarribia em junho de 1865. Robles terminou o seu movimento em Goya e Estigarribia, de acordo com ordens que Lopes alegou ter expedido, deveria descer pela margem esquerda do Uruguai e se manter ao norte do Butuí[3]. Em correspondência datada de 10 de outubro ao seu Ministro da Guerra, Lopes se queixa do descumprimento de ordens de Estigarribia e afirma que o esperava num ponto próximo à fronteira brasileira, o que permite inferir que ele pretendia, à frente das forças de Robles, às quais se uniriam as de Estigarribia[4],  bater o Exército aliado atraído à batalha.

He recibido la carta esta noche con el boletin, de cuyas noticias principales me és lícito dudar, si bien que puede haber exageración. Si lo hubiera podido adivinar que Estigarribia habría de infringir todas las instrucciones, atrincherándose em Uruguayana en vez de retirarse sobre la Tranquera de San Miguel, como le estaba mandado, Y POR ONDE LO ESPERABA, no hubiera quedado en la penosa inacción en que me he constituído y todo hubiera tenido remédio. (Ibid., p. 207)  

À vista da ofensiva paraguaia de 1865, da correspondência de Lopes e de testemunhos contemporâneos, podem ser aventadas duas hipóteses. A primeira, estimada para abril de 1865, conforme depoimento de Resquin, seria fazer convergir as duas colunas sobre Concórdia para atacar o Exército brasileiro que se concentrava em Paissandu. A segunda, viável até o momento que Estigarribia se deteve em Uruguaiana, segundo correspondência de Lopes, seria reunir as forças de Robles e Estigarribia para bater o Exército brasileiro atraído pela invasão ou empregar a Divisão de Robles para atacar a força aliada pela retaguarda nas Missões, quando atraída por Estigarribia.

Essas campanhas de 1865 resultaram num grande fracasso para os paraguaios, que além de perderem a oportunidade de imporem derrotas decisivas aos aliados, perderam a sua esquadra na Batalha de Riachuelo (11 de junho de 1865) e a divisão de Estigarribia que se rendeu em Uruguaiana.  Há um consenso entre muitos historiadores de que esse fracasso se deveu ao deficiente comando militar paraguaio, tanto de Solano Lopes, que não se colocou à frente das operações em curso, quanto de seus comandantes subordinados Robles, depois Resquin, e Estigarribia, incapazes de tomarem decisões em face de mudanças de situação.

3. A GUERRA A PARTIR DE 1866

Encerrada a campanha de Corrientes, com a retirada das forças paraguaias do território argentino, iniciou-se a Campanha do Paraguai, a maior sob diversos aspectos: duração, efetivos, batalhas, sacrifícios e resultados. Nesse período, compreendido entre  a concentração do exército aliado nas margens do Paraná, em janeiro de 1866, para invadir o Paraguai, e a ocupação de Assunção, em 5 de janeiro de 1869,  aconteceram os grandes episódios da guerra: a invasão do Paraguai, a batalha de Tuiutí, o revés de Curupaití, a ultrapassagem e conquista de Humaitá, o desbordamento das novas posições paraguaias no Piquissiri pela estrada do Chaco e a série de operações conhecida como a Dezembrada (Itororó, Avaí e Lomas Valentinas) que puseram fim ao exército paraguaio, o grande objetivo militar da guerra.

Restava a consecução do objetivo político dos aliados, expresso no Tratado da Tríplice Aliança que previa em seu artigo 11 a deposição “do atual governo do Paraguai”  (FRAGOSO, 1934, p. 24). E para se atingir esse objetivo seria necessário fazer o que prescreveu o Conselheiro Pimenta Bueno em seu plano de guerra apresentado em 3 de janeiro de 1865: “bater o presidente e o resto do seu exército no último esconderijo e subjuga-lo de uma vez por todas e para muito tempo”(Ibid., p 285). Esse objetivo seria atingido pela Campanha das Cordilheiras, sob o comando do Conde D’Eu, na qual se travariam as batalhas de Peribebuí e de Campo Grande, e cometida a perseguição a Lopes, encerrada com o combate de Cerro-Corá (1o de março de 1870), no qual ele foi morto.

Como se assinalou, na Campanha do Paraguai ocorreram os principais acontecimentos militares que deram rosto à guerra. Essa concentração de acontecimentos realçou uma perspectiva da guerra que centrou sua interpretação em torno do que ocorreu no Paraguai, relegando-se outros acontecimentos, particularmente no primeiro ano da guerra, que traziam embutidas as origens e razões da guerra, e principalmente o seu significado.

4. O ÚLTIMO ATO

O último ato da guerra secular que se travou no Prata se deu tanto pelo desfecho da Guerra da Tríplice Aliança, com o desaparecimento do caudilho Solano Lopes, quanto pelas transformações políticas e sociais na região que levaram ao desaparecimento da caudilhagem. Impunham-se agora os Estados nacionais, pelo triunfo do modelo brasileiro, pela definitiva instalação da República Argentina e pelo encaminhamento da pacificação da política no Uruguai. Do ponto de vista internacional, chegara-se finalmente a uma configuração geopolítica estável na região e as pendências de limites seriam, a partir daí, solucionadas pela via diplomática.

O Brasil deu uma cabal demonstração de força política e militar que o habilitaram a desempenhar definitivamente o papel de potência estabilizadora na região, papel que se estendeu paulatinamente, até os dias atuais, à toda América do Sul. O país demonstrou possuir quadros militares e políticos de primeira ordem para a condução da guerra, mobilizou mais de 140.000 homens para o conflito, produziu ou adquiriu o melhor material bélico existente à época e reiterou as grandes linhas de sua política externa. Os cento e cinquenta anos de paz na região são o produto da vitória da Tríplice Aliança na guerra contra a República do Paraguai.

Do ponto de vista histórico, a Guerra da Tríplice Aliança pode ser considerada um grande acidente. Solano Lopes cometeu um erro monumental ao subestimar o Brasil e a Argentina. Mesmo que obtivesse vitórias significativas nos primeiros meses de guerra, consoante o seu plano comentado no início deste trabalho, tanto o Brasil como a Argentina, países muito mais populosos, poderosos e ricos, jamais abdicariam das extensas porções de territórios que detinham há gerações e que Lopes pretendia lhes arrancar à força. Tampouco aceitariam que o Paraguai se intrometesse na criticamente importante Banda Oriental, sobre a qual já se tinham posto de acordo depois de quase um século de conflito.  Para coroar essa confluência argentino-brasileira desconsiderada por Lopes, a Argentina depois de Montes Caseros, ao se consolidar politicamente, pela proeminência de seu presidente Mitre e outras personalidades, aproximou-se do liberalismo brasileiro. Lopes pode ter imaginado que, afastado Rosas, caber-lhe-ia o protagonismo da vez. Seu relógio estava atrasado na História.

Por tantas e diversas razões, a hora dos caudilhos tinha passado.

REFERÊNCIAS

BRAY, Arturo. Solano Lopez: soldado de la gloria y del infortunio, 2 ed. Asunción, Buenos Aires: Ediciones Nizza, 1958.

CONTAMINE, Philippe. La Guerre de Cent Ans, 9 ed. Paris: Presses Universitaires de France, 2010.

FRAGOSO, Augusto Tasso. História da Guerra entre a Tríplice Aliança e o Paraguai, v. 2. Rio de Janeiro: Imprensa do Estado‐Maior do Exército, 1934.

MACEDO, L.P.M. (Coord.). O Exército na História do Brasil: Reino Unido e Império. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército; Salvador, BA: Odebrecht, 1998.

MARCO, Miguel Ángel de. La Guerra del Paraguay. Buenos Aires: Planeta, 2003.

RESQUIN, Francisco Isidoro. La Guerra del Paraguay contra la Triple Alianza. Asunción: Editorial El Lector, 1996.

VINCENT, Nicholas. A Brief History of Britain 1066-1485: the birth of the nation. London: Constable & Robinson Ltd, 2011.


[1] A dinastia subsequente, vitoriosa na Guerra das Rosas, a de York, cogitaria da reabertura da Guerra dos Cem Anos em 1475, mas a “guerra foi prontamente cancelada como resultado das negociações entre Eduardo e o  Rei francês, Luís XI. Cavalheirismo e heroísmo foram trocados por uma pensão anual de 10.000 libras da corte francesa” (VINCENT, 2011, p. 477).

[2] Da tentativa de conquista de Rio Pardo em 1772, durante a ofensiva de Luís Salcedo, participaram cavaleiros guaranis, provenientes das Missões. Já a Guerra de 1801 encerrou definitivamente o domínio espanhol, originalmente jesuíta, nas Missões Orientais. A de 1811 opôs as tropas sob o comando de D. Diogo de Sousa a forças de diferentes caudilhos oriundas de Entre-Rios e Corrientes. Artigas, em 1816, pretendeu incorporar à Liga Federal (Córdoba, Corrientes, Entre-Rios, Missiones e Santa Fé) as Missões brasileiras e os campos do Ibicuí. Por fim, a invasão e o saque de Rivera nas Missões, ao final da Guerra da Cisplatina (1825-1828) demonstra que persistia até o início do século XIX o ideal difuso de uma soberania política englobando províncias da mesopotâmia argentina, parte do Rio Grande do Sul e a Banda Oriental do Rio da Prata, o atual Uruguai. Lopes estava reeditando o projeto, em sentido oposto ao de Artigas, dessa vez, do interior para o oceano, a partir de uma base política, econômica e militar evidentemente mais sólida.     

[3] Correspondência, datada de 10 de agosto, de Lopes com o General Resquin, substituto de Robles à frente da Divisão do Sul desde 24 de julho. (FRAGOSO, 1934, P. 260)

[4] Segundo Resquin, a Divisão do Sul, sob o comando de Robles, deixou Corrientes em 18 de abril, “a buscar de paso la incorporación de la división del comandante Estigarribia, pera llevar sus operaciones  sobre Concordia” (RESQUIN, 1996, p. 26)