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Parada no Campo de São Cristóvão, Rio de Janeiro, Primeiro Reinado.

Guerra da Independência do Brasil: políticas e estratégias em confronto

A Guerra da Independência do Brasil (1822-1823) se insere no processo político que culminou na dissolução da união entre Brasil e Portugal, dele sendo parte inseparável. O presente trabalha analisa a grande política, a política de guerra, a estratégia política e a estratégia militar de Brasil e Portugal ao longo desse conflito relativamente curto mas amplo, de importantes consequências. O estudo busca enlaces da História com a Ciência Política que façam atuais as reflexões extraídas dessas políticas e estratégias, concebidas, para fins de estudo, em uma abordagem teórica construída especialmente para este fim. É nessa amoldura analítica que são colocados os fatos e acontecimentos do conflito político e militar acontecido entre as Cortes de Lisboa e o governo do Príncipe D. Pedro, sem deixar de apontar significados e importâncias que a análise histórica aconselha. O trabalho contempla em sua conclusão, além dos aspectos científicos da direção política da guerra e da condução de sua estratégia, os fatores intangíveis da mobilização de vontades para a concepção e desenvolvimento dessas políticas e estratégias. E conclui de fato, indicando, com base em toda a exposição, as possíveis formas de entendimento do papel do Estado e da Política pela História.

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Parada no Campo de São Cristóvão, Rio de Janeiro, Primeiro Reinado.

Porque o Dia do Fico ficou na História

O Dia do Fico foi um acontecimento decisivo para a Independência do Brasil. Passados 200 anos, ele continua atrair atenção de historiadores e pesquisadores que buscam estabelecer a sua importância e o seu significado no processo que culminou no Sete de Setembro. O que é notável, ainda que praticamente ignorado, é o quanto ele esteve perto de ser alijado da História, mesmo depois de ter ocorrido de fato.

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A centelha da Independência

Em dezembro de 1821 chegaram os decretos portugueses ao Rio de Janeiro, com uma série de medidas contra o Brasil, além de impor o imediato retorno do Príncipe-Regente D. Pedro a Portugal. Desse conjunto de medidas, as lideranças políticas brasileiras consideraram a volta de D. Pedro a Portugal como a mais perigosa para os destinos do Brasil, que agora corria o risco de ser recolonizado. A decisão viria pelas palavras de D. Pedro, em 09 de janeiro de 1822: “Como é para o bem de todos e a felicidade geral da Nação, estou pronto: – diga ao povo que fico”.

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