Etiqueta: Guerra do Paraguai

Riachuelo, a batalha que mudou a guerra. *

Às 09:00h da Batalha de Riachuelo, o então Chefe de Divisão, Francisco Manuel Barroso, liderando a esquadra brasileira que mudaria o rumo da Guerra da Tríplice Aliança, içou o sinal “o Brasil espera que cada um cumpra o seu dever”. Os brasileiros tiveram 245 baixas, sendo 87 mortos e 138 feridos, incluídos oficiais e praças da Marinha e do Exército. As baixas paraguaias foram devastadoras, estimadas em 1.500 homens. Até o fim da guerra, Solano Lopes não ousou mais lançar o que sobrou de sua marinha contra a esquadra brasileira, cada vez mais poderosa, que subiria o rio Paraná e finalmente o rio Paraguai.

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Tuiuti: A vitória pela disciplina e pelo fogo *

A batalha de Tuiuti foi, sem dúvida, uma expressiva vitória material e moral da Tríplice Aliança, uma vez que provocou graves baixas ao exército paraguaio, assegurou a integridade do exército aliado e garantiu sua permanência em território inimigo. Mas o quadro estratégico-operacional era complexo demais para que essa vitória obtivesse algum resultado decisivo naquela altura da guerra. Na verdade, Tuiutí́ revelou o grande problema estratégico-operacional que os aliados iam enfrentar nos dois anos seguintes.

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A Guerra da Tríplice Aliança

Do ponto de vista histórico, a Guerra da Tríplice Aliança pode ser considerada um grande acidente. Solano Lopes cometeu um erro monumental ao subestimar o Brasil e a Argentina. Mesmo que obtivesse vitórias significativas nos primeiros meses de guerra, consoante o seu plano comentado no início deste trabalho, tanto o Brasil como a Argentina, países muito mais populosos, poderosos e ricos, jamais abdicariam das extensas porções de territórios que detinham há gerações e que Lopes pretendia lhes arrancar à força.

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