Obras de Sérgio Paulo Muniz Costa

 História e Conhecimento: suas Conexões e Perspectivas

Com muita propriedade, escreveu o autor: “A história é o presente construído por eventos do passado no qual seres humanos exercem sua existência para o futuro”. O que hoje é presente, amanhã será passado. Isto é um alerta para que todos nós nos empenhemos em construir um presente justo, fraterno e solidário, de forma que as gerações futuras sintam orgulho de seus antepassados.

(Reflexões em torno do trabalho História e Conhecimento: suas conexões e perspectivas, pelo Padre José Carlos Brandi Aleixo, Professor Emérito da UnB)

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Os Pilares da Discórdia

Apreciei, particularmente, no trabalho de Muniz Costa, a clareza de suas colocações e a cuidadosa consulta à literatura da matéria. O renascimento liberal no mundo de hoje deve ser repensado. É estimulante ver um jovem autor de formação militar mover-se com desembaraço no grande cenário do mundo despolarizado, economicamente mais aberto, em rápida transformação tecnológica, social e política. Faço votos para que esse meritório esforço – feito, não tenho dúvida, com sacrifícios pessoais acrescentados à exigente vida profissional do oficial do Exército – sirva de emulação para outras contribuições ao debate brasileiro.

(Prefácio, Roberto de Oliveira Campos, diplomata e ex-Ministro do Planejamento)

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Idade Média: Mil Anos no Presente

Há ainda a transposição das ideias, formas de organização social e instituições medievais às Américas, onde a Europa se replicou, em um processo de aculturação que, na América Portuguesa, foi muito mais recíproco do que unilateral. A colonização inicial das Américas tem muito do esquema de concessão de vantagens e direitos em troca de subordinação e lealdade, característico do período medieval. Estudar amplamente o sistema de capitanias hereditárias no Brasil Colonial passa necessariamente pela compreensão do período medieval português e mesmo a instituição de uma nobreza de desempenho no Império do Brasil é, em parte, uma resultante do limitado papel da nobreza na história medieval de Portugal, ao contrário do que aconteceu na formação da Franca e Inglaterra.

(Apresentação)

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A Construção da Fronteira Sul: A Guerra de 1825

Vê-se que o livro contém afirmações e conclusões, clássicas ou novidadeiras, em que o Autor usa seus abalizados conhecimentos e sua capacidade interpretativa e julgadora para opinar com desassombro e confiança. É de esperar que o leitor, também senhor de suficiente bagagem, cuide de enxergar e distinguir, pensando – não “achando”. É um trabalho de grande valia cultural especializada, à disposição dos estudiosos, entre os quais ressalto os historiadores e vejo, como alvos prioritários, o estudante de História (lembrando os cursos de habilitação em História Militar do Brasil). Será leitura proveitosa, que estava nos faltando, em uma estimulação a se meditar bastante sobre o tema.

(Prefácio, General-de-Exército Jonas Correia Neto, IHGB, IHGRGS e IGHMB)

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Diálogos: Acontecimento e História no Brasil Contemporâneo

É um livro excelente de meditação histórica e de formulações antecipatórias para o Brasil, que se insere, de mais em mais, na comunidade internacional. Li-o com prazer e com proveito. Espero que todos os que o façam, beneficiem-se de sua leitura, como eu. Prevejo, pois, uma brilhante carreira editorial para esta necessária obra para o momento brasileiro.

(Ives Gandra da Silva Martins, jurista, Professor Emérito das Universidades Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e da Escola Superior de Guerra)

Muniz Costa nos provoca, nesses “Diálogos”, uma conversa como nossas consciências de brasileiros. Traz alguns temas que havíamos lido nos jornais, outros que não havíamos lido, mas que deveríamos ter lido. Agora é a oportunidade de ler ou reler, rever e repensar. Esses diálogos parecem um semáforo piscando no amarelo a nos avisar das encruzilhadas que temos pela frente.

(Alexandre Garcia, jornalista e analista político)

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Cinco Séculos de História Militar do Brasil: espaço, cultura, sociedade e nação.

O autor deste livro beneficiou-se assim dessas influências e procurou analisar os aspectos que lhe pareceram fundamentais na tradição militar brasileira. O recorte pelo qual optou contempla dois capítulos referentes à abordagem escolhida (um de história militar, outro de historiografia), dois capítulos sobre os primeiros séculos da colonização, quatro sobre os séculos XVIII e XIX , um relativo a tema do século XX e um sobre as “formas brasileiras de lutar a guerra.” Os temas que elegeu nos diferentes capítulos foram, entre outros:

  • Na colônia, a guerra indígena, o papel das milícias, o “novo exército luso- brasileiro” na guerra holandesa, o Rio de Janeiro como eixo geopolítico (a propósito das invasões francesas do século XVIII) e a fronteira móvel do Rio Grande do Sul.
  • No período do Estado nacional, a guerra de independência (contra Portugal, mas também pela integridade do país, contra a separação da Cisplatina e do Norte), as guerras contra as Províncias Unidas do Rio da Prata e o Uruguai, a guerra da Tríplice Aliança e a Campanha da Itália.
  • Quanto às formas brasileiras de lutar a guerra, a guerra brasílica, a batalha de Salvador (os ataques holandeses à Bahia em 1638), a Legião de São Paulo e as tropas ligeiras e a cooperação entre Exército e Voluntários da Pátria a partir de 1865.

Trata-se de abordagem que procura analisar aspectos da história militar do Brasil sob os ângulos pelos quais optou e cujos conceitos-chave, apresentados no primeiro capítulo, são os de operações bélicas, forças militares e entidade política, aplicados num modelo que configura a batalha, a campanha e a guerra.
Não é um manual, nem se propõe a isso. É antes contribuição reflexiva e que faz refletir, propondo-se cobrir lacunas. Neste aspecto se encontra seu principal mérito. Ademais, amplia e enriquece um campo em que ainda há mais semeadura do que colheita.
O caminho que Muniz Costa escolheu neste livro – identificar “formas brasileiras de lutar a guerra” – é fecundo e pode ter como pano de fundo uma questão ética e pragmática fundamental para o militar do mundo atual. Ela foi colocada por Keegan em Uma história da guerra, a de que se espera um novo guerreiro num mundo com mais política e menos guerras, dotado de habilidade, disciplina e espírito pacificador. E esse novo militar, diz ele:

tem muito que aprender com culturas militares alternativas, não só do Oriente, mas também do mundo primitivo. Há uma sabedoria nos princípios da limitação intelectual e mesmo do ritual simbólico que precisa ser redescoberta. Há uma sabedoria maior ainda na negação de que política e guerra pertençam ao mesmo continuum.”

O livro de Muniz Costa contribui para esse alargamento antropológico de seu tema.

(Arno Wehling, Presidente de Honra do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e membro da Academia Brasileira de Letras)

V República 1964-1985: A História não Contada

O estudo abrangente do período a que o autor denominou V República e dos seus antecedentes, por ele criteriosamente dissecados, revelou em sua inteireza o grande momento do Brasil, coincidente com o período do governo Médici, que foi resgatado em seus méritos e realizações nesta obra seminal que considero um marco da redenção dos governos do ciclo dos presidentes militares.
O livro de Muniz Costa é uma aula de história para todos os brasilei- ros e para os que se interessam pelo Brasil. Sua mensagem não é apenas de resgate de um passado que explica nossa atualidade. É, mais do que tudo, um apelo à retomada do desenvolvimento do país, para o que é necessário um despertar de vontades e do encaminhamento de novas formas de pen- sar, adequadas aos tempos presentes.
Pensar o Brasil é a mensagem deste livro. Nós, da minha geração, pro- curamos fazê-lo da melhor maneira possível. Que os brasileiros voltem a fazê-lo, com a paixão e com a esperança que o Brasil desperta em todos nós.”

(Antônio Delfim Netto, ex-ministro da Economia)

VÍDEOS

Entrevista para o programa “Anatomia do Poder”

Entrevista para o Dr. Ives Gandra Martins, no programas “Anatomia do Poder”, da Rede Vida, em 17 de dezembro de 2017.

Entrevista para o Dr. Ives Gandra Martins, no programas “Anatomia do Poder”, da Rede Vida, em 06 de junho de 2021.

Entrevista para o Instituto dos Magistrados do Brasil, em 03 de agosto de 2021, sobre o livro “Cinco Séculos de História Militar do Brasil”.